Programação
Sobre certificados:
Os certificados de comunicação foram enviados por e-mail, assim como de palestrantes e ministrantes de minicursos.
Demais certificados podem ser encontrados no drive, disponível aqui.
Minicursos
Veja abaixo os minicursos oferecidos nessa edição, e conheça um pouco dos ministrantes (clicando nas fotos você tem acesso ao Currículo Lattes).
observação: há minicursos a serem acrescentados.
Cómo se cuenta una vida de escritor/a en la literatura contemporánea (Com Judith Podlubne - ministrado em espanhol) 07/11 e 08/11 : 14h - 17h
El curso tiene su punto de partida en una constatación contemporánea: el retorno del interés por la biografía en las primeras décadas del siglo XXI. Un retorno perceptible no solo en el ámbito de la literatura, sino también de la historia, la sociología, el mercado editorial y la industria audiovisual. En este contexto general, interesa específicamente conversar sobre biografías literarias, también llamadas biografías de escritores, otorgándole al genitivo una doble valencia: se trata de biografías de escritores, escritas por escritores, es decir, aquéllas en las cuales el relato de una vida es siempre un problema de escritura y compromete entonces una indagación formal, el encuentro y la experimentación con nuevas formas narrativas.
Las clases partirán de una caracterización del retorno de lo biográfico, atenta a sus precursores y rasgos principales, para abordar luego los casos de La hermana menor. Un retrato de Silvina Ocampo, de Mariana Enríquez (Universidad Diego Portales, 2014) y Sobre Sánchez, de Osvaldo Baigorria (Mansalva, 2012), en diálogo con los documentales biográficos Silvina Ocampo Las dependencias, de Lucrecia Martel (1999), y Se acabó la épica. Alrededor de la vida y la obra de Néstor Sánchez, de Teresa Michanie (2014).
.jpeg)
É professora titular de Análise de Texto na Universidad Nacional de Rosario (UNR) e pesquisadora independente do Conicet, com um projeto sobre escritas biográficas. Doutora em Letras pela Universidad de Buenos Aires (UBA).
Daniella Moreira de Oliveira
Doutoranda em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestra em Estudos Literários pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/FFP). Atua como pesquisadora na área dos estudos das Intermidialidades. Funcionária pública da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro desde 2007, é professora de Língua Portuguesa e Literatura, além de atuar, também, na rede particular. É co-idealizadora e mediadora do Clube de Leitura Severina (Rio das Ostras/desde 2017), um projeto sem fins lucrativos, que busca estimular o contato entre as pessoas e os livros, além de ser um espaço de diálogo cultural.
Dom Casmurro e Capitães da Areia:
dinamizando o ensino da literatura através
das adaptações literárias (Com Clara Sampaio Fernandes e Daniella Moreira de Oliveira) 07/11 : 16h - 18h
Este minicurso propõe, através da área da Intermidialidade, realizar uma breve análise da transposição midiática das obras literárias de Dom Casmurro (2018) e Capitães da Areia (2009) para a minissérie Capitu (2008) e para o filme Capitães da Areia (2011) com enfoque na demonstração de como as adaptações literárias podem ser utilizadas positivamente em salas de aula da Educação Básica, promovendo um ensino mais atraente, dinâmico e que privilegia os compostos indicados pela BNCC bem como as modalidades digitais próprias da contemporaneidade.
Clara Sampaio Fernandes
Doutoranda em Estudos de Literatura, na área de Literatura Brasileira, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Mestra em Estudos de Literatura, na área de Literatura Brasileira, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Especialista em Figurino e Carnaval, pela Universidade Veiga de Almeida (2012) e em Arte e Cultura, pela Universidade Candido Mendes (2011). Graduação em Letras, pelo Centro Universitário Augusto Motta (2008). Pesquisadora na área de Literatura Brasileira, Intermidialidades e Cultura Yoruba. Professora de Língua Portuguesa na Prefeitura do Rio de Janeiro desde 2012 (Ensino regular e EJA). Atuou como professora substituta de Língua Portuguesa, Literatura e Redação, no Colégio Pedro II (2021).
Como “conversar” com o ChatGPT e obter mais e melhores resultados (Com Ricardo Joseh Lima) 07/11 : 16h - 18h
A elaboração de comandos não envolve apenas fazer uma pergunta; trata-se de organizar um diálogo. No domínio em constante evolução da inteligência artificial, compreender como interagir com modelos como o ChatGPT pode influenciar muito a qualidade e a profundidade das respostas. Com algumas mudanças na estrutura do comando, o desempenho do ChatGPT pode mudar de básico para avançado.
Professor (dizem), Extensionista (praticante), Pesquisador (dando um tempo), Doutor em Linguística, envolvido há 30 anos no ambiente acadêmico-universitário, por isso eu poso dizer: Eu alucino mais que o ChatGPT!
Juliana Salles é doutora em Ciência da Literatura (UFRJ), mestra em Literaturas ds Língua Inglesa (UERJ) e atualmente é professora substituta do departamento de Letras Anglo-Germânicas da UERJ, no setor de literatura Norte-Americana. Pesquisa sobre literatura indígena, indígensta e autobiografia.
Introdução a Narrativas Indígenas: um Panorama (Com Juliana Almeida Salles) 09/11 : 14h - 16h
Este minicurso propõe introduzir o conceito de narrativas indígenas e apontar possíveis desdobramentos de um termo tão amplo: oralidade, literatura indigenista e, finalmente, literatura indígena. Passando pelos contextos histórico-sociais que possiblitaram o surgimento ou a legitimação de certas narrativas indígenas, exemplos de produções literárias serão introduzidos de forma que possamos refletir sobre as consequências destas obras para a realidade indígena contemporânea.
‘Éste soy y no soy yo’: a anatomia narrativa da autoficção. (Com Jhonatan Rodrigues, doutor em Literatura Brasileira) 09/11 : 14h - 16h
As obras literárias autoficcionais se proliferam no cenário coevo da produção literária, elevando a autoficção ao patamar de tendência narrativa da atualidade. Destarte, esse curso possui o escopo de apresentar a complexa e antitética teoria da autoficção, partindo desde sua data de nascimento, em 1977, quando Serge Doubrovsky cunha o neologismo autoficção, até os dias atuais, em que já podemos vislumbrar a teoria autoficcional alicerçada por duas vertentes teóricas (Doubrovsky e Colonna).
Gênero híbrido, uma espécie de andrógino da teoria literária, a autoficção tende a ser diluída e confundida com outras narrativas de cunho autobiográfico, o que estiola a sua especificidade e a sua autonomia como fenômeno literário. Pensando nessa hibridez e na ambiguidade inerentes ao discurso autoficcional, a irrupção de problemas teóricos é inevitável: qual é a especificidade da autoficção? Quais são os discursos que a compõem? Como ela se manifesta como fenômeno estético em uma obra literária contemporânea? O presente curso, de maneira concisa, objetiva responder a essas questões, contribuindo para um discernimento mais aprofundado e teórico acerca da autoficção.
Jhonatan Rodrigues é doutor em Literatura Brasileira (UERJ) e mestre em Teoria da Literatura e Literatura Comparada (UERJ). Sua área de atuação, nos estudos literários, preconiza a vida e a obra de Chico Buarque, com ênfase em sua faceta escritor, e a estrutura narrativa híbrida intitulada autoficção. Também realiza trabalhos de revisão e possui uma obra fictícia publicada ("Tertúlia").
Matheus Vargas é doutorando em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (PPGH-UNIRIO), com Mestrado e Licenciatura em História pela mesma instituição. Bolsista CAPES sob orientação da Profa. Dra. Juliana Bastos Marques, com Doutorado-Sanduíche na University College London.
A circulação de textos na Antiguidade Clássica: produção, gêneros, usos, preservação e perda (Com Matheus Vargas de Souza) 10/11 : 09h - 11h
Durante séculos a produção literária grega e, posteriormente, romana antigas se desenvolveu gerando formas cada vez mais diversificadas, desembocando na elaboração de gêneros. Em um ambiente de profunda efervescência e troca cultural com o Império Persa e as culturas do Mediterrâneo e seus arredores, a literatura tradicionalmente denominada “clássica” teve uma circulação bastante ampla e marcou profundamente a História em função de seus usos posteriores, quando Roma já era um monumento de ruínas e anacronismo. Neste curso discutiremos em linhas gerais o desenvolvimento de tal literatura e seus gêneros, incluindo o romance, bem como o espaço que tal literatura encontrava nas sociedades da época. Além disso, vamos observar como os textos eram preservados, divulgados, difundidos e, por fim, como alguns foram perdidos para sempre [ou não].
Criei meu Lattes, e agora? (Com Ana Resende) 10/11 : 09h - 11h
O minicurso visa apresentar os recursos do Currículo Lattes e oferecer dicas de preenchimento de suas principais seções, a saber: Dados pessoais, Formação acadêmica/Titulação, Atuação profissional e Produções, privilegiando as informações/conteúdos mais importantes. Além disso, mostrarei como vincular o Currículo Lattes ao Orcid (Open Researcher and Contributor IDentifier). Ao final, os participantes terão uma visão mais ampla do Currículo Lattes e da importância de seu preenchimento correto.
Ana Resende é tradutora e doutoranda em Teoria da Literatura e Literatura Comparada (UERJ/CAPES). Desenvolve projeto de pesquisa intitulado “Metamorfoses de Pã: a presença espectral da Antiguidade em narrativas de Arthur Machen e Gastão Cruls”.